sábado, 25 de junho de 2022

PRÁTICA 10: TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

 Objetivo: Determinar a concentração de uma solução ácida (HCL) a partir de uma solução de uma base (NaOH) com concentração conhecida ( 1N ).
Princípio:. A titulação é uma das técnicas de laboratório mais utilizadas quando se quer determinar a concentração de uma solução. Isso é feito por meio da reação dessa solução com outra de concentração conhecida. O volume de ambas é determinado experimentalmente. A reação química que ocorre é uma reação de neutralização, ou seja, entre um ácido e uma base, produzindo sal e água, por isso, ela é chamada de titulação ácido-base. Adiciona-se também à solução de concentração desconhecida uma pequena quantidade de um indicador ácido-base apropriado, pois a mudança de cor indica exatamente o momento em que a reação ocorre por completo, que é o chamado “ponto de viragem”.


Material: Bureta fixada no suporte, Proveta de 250ml, erlenmayer de 250ml, Solução de HCl concentração desconhecida, Solução de NaOH 1 N, Fenolftaleína, pipetas,

Método: 
I. Primeiro, com a ajuda de uma pipeta, mede-se um volume específico da solução que se pretende determinar a concentração. Em seguida, ela é transferida para um erlenmeyer; 
II. A solução de concentração conhecida que deve reagir com a solução-problema é colocada em uma bureta, que é graduada e também mostra o volume específico;

 III. Adiciona-se à solução-problema que está no erlenmeyer algumas gotas do indicador ácido-base. Um exemplo muito usado é a fenolftaleína, cujo ponto de viragem situa-se entre o pH 8,2 e o 9,8. Se a solução-problema for uma base, a fenolftaleína ficará na cor vermelha ou rosa bem intenso, mas quando a reação de neutralização completar-se, ela ficará incolor. Nesse momento, a titulação deve ser imediatamente interrompida. Caso contrário, se a solução no erlenmeyer for um ácido, a fenolftaleína ficará incolor e, no ponto de viragem, ficará rosa. 

IV. Agora se realiza a titulação propriamente dita. A boca do erlenmeyer é colocada na parte de baixo da bureta (que está fixada em um suporte universal). Com muito cuidado, a torneira da bureta é aberta para deixar a solução que está dentro dela escorrer e reagir com a solução-problema que está dentro do erlenmeyer. Essa abertura deve ser realizada bem devagar, deixando cair gota por gota, pois, com uma única gota, pode-se atingir o ponto de viragem. O aluno posiciona-se de um modo a segurar com uma das mãos a torneira da bureta, ficando preparado para fechá-la assim que a cor da solução mudar. Com a outra mão, ele segura o erlenmeyer, sempre o agitando com movimentos circulares para que a reação ocorra completamente. É comum possicionar um papel em branco para visualizar melhor essa mudança de cor.

V. Quando se atinge o ponto de viragem, fecha-se a torneira e anota-se o valor do volume da solução dentro da bureta que foi necessário para neutralizar totalmente a solução-problema. Com essa técnica, são obtidos os seguintes dados: * Volume do titulado; * Volume do titulante; * Concentração do titulante

Interpretação: Esse vídeo nos ajudou a entender como fazer esse cálculo da normalidade.


O cálculo realizado teve os seguintes resultados:
NaOH tem normalidade igual a 1 e foram usados 10 ml ou 0,01 l
HCl tem normalidade N e foram usados 200 ml ou 0,02 l
1.0,2=N.0,01
N=0,2/0,01
N= 20 









PRÁTICA 9: TESTE DE GLICEMIA CAPILAR



Conceito: A glicemia capilar é um exame sanguíneo que oferece resultado imediato acerca da concentração de glicose nos vasos capilares da polpa digital. Ele tem como objetivo verificar os níveis de açúcar no sangue em determinado momento do dia e para isso deve ser utilizado um aparelho de glicemia que realiza a análise de uma pequena gota de sangue que é retirada da ponta do dedo.

Indicações: A dosagem da glicemia capilar é mais indicada para pessoas que possuem hipoglicemia, pré-diabetes e diabetes, sendo nesse caso recomendado que a dosagem seja feita antes e após as refeições para que se possa fazer um controle dos níveis de glicose e, assim, possam ser feitos ajustes na dieta ou mudança na dose do medicamento caso haja necessidade.


Procedimento:
  1. Lavar as mãos e secar corretamente;
  2. Inserir uma fita de teste no aparelho de glicemia;
  3. Espetar o dedo com a agulha do aparelho;
  4. Encostar a fita de teste à gota de sangue até preencher o depósito da fita de teste;
  5. Esperar alguns segundos até que o valor de glicemia apareça no monitor do aparelho.




quinta-feira, 16 de junho de 2022

PRÁTICA 8: CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO

Objetivo: Determinar a concentração das drogas nas preparações de medicamentos 

Princípio:. A concentração comum das soluções indica a quantidade em massa de soluto que se encontra dissolvida em um volume-padrão de solução e normalmente é expressa em g/L. A concentração das soluções envolve a massa do soluto e o volume da solução. Assim, a concentração de uma solução é a relação existente entre a quantidade de soluto (massa) em relação a quantidade da solução (volume). Na área de enfermagem, esses cálculos têm aplicação prática nos cálculos de medicamentos. 

Material: Soro fisiológico, ampolas de medicamentos, seringas com agulhas 

Método: Averiguar as concentrações das ampolas, colocar volumes diferentes nos soros fisiológicos e determinar a concentração das respectivas preparações medicamentosas. Fazer diluições seriadas 






Interpretação: Fazer os cálculos e demonstrar os valores. 

Comentários: Tanto a salmoura usada para conservar alimentos quanto o soro fisiológico são soluções formadas pela dissolução de cloreto de sódio (NaCl – sal de cozinha) em água. A diferença consiste na quantidade de soluto em relação ao solvente, sendo que na salmoura existe muito sal e no soro existe pouco sal em relação à quantidade de água. Se diz então que a salmoura é uma solução concentrada, e que o soro fisiológico é uma solução diluída. Entretanto, é importante que isso seja expresso em termos quantitativos, desse modo, surgem o conceito e os cálculos das concentrações das soluções: 

Essa concentração pode ser calculada por meio da seguinte fórmula: C = m1/V 

Sendo que: C = concentração comum em g/L; 

                   m1: massa do soluto em g; 

                   V = volume da solução em L. 

Essa relação é denominada de “concentração comum” porque existem outros tipos de concentrações das soluções, tais como concentração em quantidade de matéria (mol/L, mais conhecida como molaridade ou concentração molar), Normalidade (Equivalente gramas por litro), título em massa, título em volume, concentração em ppm (partes por milhão), entre outras.

Fizemos as diluições sucessivas e chegamos a seguinte proporção por volume.

1- Na primeira solução foi observada a concentração de 100mg/ml

2- Na segunda solução foi observada a concentração de 10 mg/ml

3- Na terceira solução foi observada a concentração de 1mg/ml 

4- Na quarta solução feita já no frasco de soro fisiológico, observou-se uma concentração final de 0,03 mg/ml 

PRÁTICA 7: DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE E DO TEMPO DE EFUSÃO DE DROGAS

Princípio:. Efusão é um fenômeno físico que consiste na travessia de um líquido ou gás por orifícios existentes em um determinado recipiente (frasco de soro fisiológico) para outro sistema (corpo humano), impulsionada por um gradiente de concentração ou de força gravitacional. A velocidade é a razão entre o volume (ml) escoado pelo tempo (min.).

Material: Equipo acoplado a um frasco de soro fisiológico, suporte, cronômetro, proveta de 100ml

EQUIPO: 

Método: acoplar um frasco de soro fisiológico a um equipo em um suporte em uma altura de pelo menos 60cm da bancada, conectado a uma proveta de 100ml; ajuste o regulador da evasão para cair 20 gotas/ml e determine o volume em 1 hora de evasão. Determine o tempo de evasão para escoamento de 500ml de soro e ajuste o escoamento para 120ml por hora.

Comentários: O cálculo de medicamentos é de suma importância na área da enfermagem, pois através dele temos noção da quantidade de gotas por minuto a solução deverá ser infundida pelo horário prescrito. Vale lembrar que as instituições na sua maioria têm bombas de infusão onde é possível programá-la digitando volume e tempo que a medicação deverá ser infundida, porém em provas, concursos e até mesmo no caso de falha do equipamento é necessário saber realizar os cálculos (Coren, 2011).

Seguem abaixo os registros: 





QUESTÕES:

01.Quais os fatores determinantes no tempo e velocidade de efusão de um medicamento?

Os principais fatores são o gradiente de concentração e a força gravitacional.

02.Qual o tempo necessário para efusão de 500ml de soro glicosado em sistema prescrito 20 gotas/min?

500 minutos ou 8 horas e 18 minutos.

03.Uma solução de 120 ml deverá ser infundida em 30 minutos EV. Quantas gotas por minuto serão administradas?

21 gotas/minuto

04.Uma solução de 120 ml deverá ser infundida em 30 minutos EV. Quantas micro gotas por minuto serão administradas?

80 gotas/ minuto

05.Um paciente necessita de receber 250ml de sangue em uma transfusão que deve ser feita em 2 horas. Qual a velocidade de efusão?

O tempo de infusão de cada unidade de CH deve ser de 60 a 120 minutos em pacientes adultos. Nesse caso a velocidade seria de 40 gotas/ minuto.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

PRÁTICA 6: PROVA DO LAÇO

Objetivo: Determinar a fragilidade capilar como diagnóstico complementar de doenças hemorrágicas e para avaliação de paciente que irão se submeter a cirurgias (pré-operatório)
Material: Aparelho de medir de pressão, cronômetro, caneta azul.
Método: Para fazer o teste da prova do laço deve-se desenhar, no antebraço, um quadrado com uma área de 2,5 x 2,5 cm e depois seguir estes passos: 
1. Avaliar a pressão arterial da pessoa com o esfigmomanômetro; 
2. Insuflar novamente o manguito do esfigmomanômetro até ao valor médio entre a pressão máxima e a mínima. Para saber o valor médio é preciso somar a Pressão Arterial Máxima com a Pressão Arterial Mínima e depois dividir por 2. Por exemplo, se o valor de pressão arterial for 120x80, deve-se insuflar o manguito até os 100 mmHg; 
3. Esperar 5 minutos com o manguito insuflado na mesma pressão; 
4. Desinsuflar e retirar o manguito, depois dos 5 minutos ; 
5. Deixar o sangue circular por pelo menos 2 minutos. Por fim, deve-se avaliar a quantidade de pontos avermelhados, chamados de petéquias, dentro do quadrado na pele para saber qual o resultado do teste.

Interpretação: O resultado do teste é considerado positivo se houver 20 ou mais petéquias (os pontinhos vermelhos) em adultos e 10 ou mais em crianças. 
Nosso experimento foi feito no pacientes M.J.P, 19 anos. O resultado foi negativo.















Princípio:. Sobre uma pressão constante os vasos fragilizados se rompem, extravasando sangue para o espaço extra vascular (hemorragia), formando pequenas manchas vermelhas, caracterizados como petéquias.

Comentários: Também conhecido como Prova do Torniquete, prova de Rumpel-Leede ou Teste de Fragilidade Capilar, a prova faz parte das recomendações da Organização Mundial da Saúde para o diagnóstico de doenças hemorrágicas, tais como dengue, Zika Virus, chikungunya, sendo um dos métodos utilizados não apenas para se ter um indicativo (diagnóstico) dessas doenças, mas também para se avaliar as condições de saúde dos pacientes, orientando o melhor tipo de tratamento a ser realizado.
Como identifica o risco de sangramento, a prova do laço não precisa ser utilizada quando já existem sinais de hemorragia, como sangramento nas gengivas e nariz ou presença de sangue urina. Além disso, a prova do laço pode apresentar falsos resultados em situações como uso de aspirina, corticoides, fase de pré ou pós-menopausa, ou quando existe queimadura solar, por exemplo. A prova do laço é conhecida principalmente para ajudar no diagnóstico de dengue, no entanto, como testa a fragilidade dos vasos, também pode ser usada quando se desconfia de outras doenças que podem causar hemorragias, como: Escarlatina; Trombocitopenia; Hemofilia; Doenças no fígado; Anemia. Uma vez que a prova do laço pode dar positivo em várias situações, após saber o resultado é sempre recomendado fazer outros teste de diagnóstico, começando por exames de sangue, por exemplo.





PRÁTICA 5: TEMPO DE SANGRAMENTO


Objetivo: Demonstrar o tempo de sangramento indicativo de alteração nas plaquetas 

Princípio:. Esse exame é normalmente solicitado como forma de complementar os outros exames e é útil para detectar qualquer alteração nas plaquetas e é feito por meio da realização de um pequeno furo na orelha, que corresponda à técnica de Duke, ou de um corte realizado no antebraço, chamada de técnica de Ivy, e, a seguir, contagem do tempo em que há o estancamento do sangramento. 

Material: Lanceta; papel de filtro ou papel toalha; cronômetro; algodão; álcool 70% 

Método: Para fazer a técnica de Ivy, é aplicada pressão no braço do paciente e, em seguida, é feito um pequeno corte no local. No caso da técnica de Duke, o furo na orelha é feito por meio de uma lanceta ou um estilete descartável. Em ambos os casos, o sangramento é avaliado a cada 30 segundos por meio de um papel filtro, que absorve o sangue do local. O teste tem fim quando o papel filtro não absorve mais o sangue. 

No nosso caso o teste foi realizado na paciente TSS , 19 anos, e o tempo de sangramento foi de 03 minutos e 30 segundos .




Interpretação: Após a realização do furo, o médico ou técnico responsável pelo exame contabiliza o tempo que o sangue coagula e monitora por meio de um papel filtro que absorve o sangue do local. Quando o papel filtro não absorve mais o sangue, o teste é terminado. Caso o exame tenha sido feito por meio da Técnica de Ivy, que é a do braço, o tempo normal de sangramento é entre 6 e 9 minutos. No caso da técnica de Duke, que é a da orelha, o tempo normal de sangramento é entre 1 e 3 minutos. 

Comentários: O coagulograma corresponde a um grupo de exames de sangue solicitado pelo médico para avaliar o processo de coagulação do sangue, identificando qualquer alteração e indicando, assim, o tratamento para a pessoa de modo a evitar complicações. Esse exame é solicitado principalmente antes de cirurgias para que seja avaliado o risco do paciente sofrer hemorragias durante o procedimento, por exemplo, e envolve o TEMPO DE SANGRAMENTO, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativado, tempo de trombina e avaliação da quantidade de plaquetas. Por meio do resultado do tempo de sangramento (TS) é possível avaliar a hemostasia e a presença ou ausência do fator de von Willebrand, que é um fator presente nas plaquetas que possui papel fundamental no processo de coagulação sanguínea. Apesar desse exame ser útil na detecção de alterações da hemostasia, pode causar desconforto principalmente em crianças, já que o exame pode ser feito por meio da realização de um furo na orelha, por exemplo.

PRÁTICA 4: PRESSÃO OSMÓTICA E HEMÓLISE


Objetivo: Demonstrar a influência da concentração de sal (NaCL) na solução sobre a integridade das hemácias

Princípio:. Quando comparamos duas soluções e essas apresentam a mesma concentração de soluto, dizemos que ela é isotônica. Quando uma apresenta maior quantidade de soluto, ela é chamada de hipertônica. Por fim, temos a solução com menor quantidade de soluto, que é chamada de hipotônica. 

Material: 2 ml de sangue com anticoagulante; Solução saturada de NaCl a 10%; Soro fisiológico ( sol. NaCl 0,9%); água; tubos de ensaio; pipetas; suporte para tubos; centrífuga 

Método: 

1. Enumerar 3 tubos (A, B e C) colocando 3,5ml de água no tubo A; 3,5ml de soro fisiológico no tubo B; e 3,5ml da solução saturada de NaCL no tubo C. 

2. Adicionar 1 gota de sangue em todos os tubos (A, B e C), homogeneizar e deixar na bancada por 5 a 10minutos. Agitar

3. Centrifugar todos os tubos a 1500 rpm por 5min, retirar delicadamente da centrífuga e observar se o sobrenadante está transparente (sem hemólise), suavemente rosa (hemólise parcial) ou vermelho (hemólise total); 

4. Desprezar o sobrenadante e observar o sedimento (hemácias) em lâmina e lamínula, ao microscópio na lente de 40X; anotar as formas das hemácias ( integras, entumecida ou cremadas.

centrífuga usada na prática
 

Interpretação: observação nos tubos


TUBOS                       MEIOS                    Sobrenadante            Sedimento   

água                            HIPOTÔNICO        vermelho                     não contém 

soro fisiológico            ISOTÔNICO           transparente                contém

saturado de NaCl       HIPERTÔNICO       rosado                         contém 



Sobrenadante: Transparente (sem hemólise), suavemente rosa (hemólise parcial) ou vermelho (hemólise total);

Ao microscópio observa-se as hemácias da seguinte forma: Hemácias integras no meio isotônico; Hemácias entumecidas hipotônico; Hemácias cremadas no meio hipertônico. 

Comentários:



 Solução Isotônica: Uma solução isotônica é uma solução na qual a mesma quantidade de soluto e solução está disponível dentro da célula e fora da célula. A solução e a porcentagem de soluto são as mesmas dentro da célula que na solução fora da célula. Portanto, usando os números acima, uma célula colocada em uma solução de água com NaCl de 0,9% está em equilíbrio. Assim, a célula permanece do mesmo tamanho. A solução é isotônica em relação à célula. 

Solução Hipertônica: Uma solução hipertônica é uma solução que contém mais soluto do que a célula que é colocada nele. Se uma célula com uma concentração de NaCl de 0,9% é colocada numa solução de água com uma concentração de NaCl de 10%, a solução é dita ser hipertônica. Hyper significa mais, o que significa que a solução em que a célula é colocada contém mais soluto do que a solução dentro da célula. Quando a solução contém mais soluto, isso significa que contém menos água. A solução fora da célula é 10% de NaCl, o que significa que é 90% de água. A solução dentro da célula é 0,9% de NaCl, o que significa que é 99,1% de água. Lembre-se, a solução flui de uma maior concentração de água para uma menor concentração de água. Isto é para diluir áreas com maiores concentrações de soluto, de modo que o equilíbrio possa ser alcançado. Sendo que a solução externa é de 90% de água, enquanto o interior contém 99,1% de água, a água flui do interior da célula para a solução externa para diluir as áreas altas da concentração de soluto. Portanto, a célula perde água e encolhe. Novamente, quando fazemos referência a uma solução para dizer que é hipertônico ou hipotônico, estamos referenciando a quantidade de soluto presente na solução em comparação com o soluto dentro da célula que está na solução. Se a solução fora da célula tiver mais soluto do que a solução dentro da célula, a solução é hipertônica. Se a solução dentro da célula tiver mais soluto do que a solução fora da célula, a solução é hipotônica. Se a solução fora da célula contém o mesmo soluto que a solução dentro da célula, a solução é isotônica. 

Solução Hipotônica: Uma solução hipotônica é uma solução que contém menos soluto que a célula que é colocada nele. Se uma célula com uma concentração de NaCl é colocada numa solução de água destilada, que é água pura sem substâncias dissolvidas, a solução no exterior da célula é 100% de água e 0% de NaCl. Dentro da célula, a solução é 99,1% de água e 0,9% de NaCL. A água, novamente, passa de uma concentração mais alta para uma concentração mais baixa para dissolver a concentração de soluto para alcançar o equilíbrio. Assim, a água vai da solução de água destilada para o interior da célula para diluir a concentração de soluto dentro da célula. Como consequência, a célula inunda e, possivelmente, explode. Assim, colocar uma célula com soluto em uma solução de água destilada causará inchaço e possível estouramento da célula

terça-feira, 14 de junho de 2022

PRÁTICA 3 :COLETA DE SANGUE VENOSO




Objetivo: Coletar sangue venoso para realizar exames laboratoriais

Princípio:. Indispensável na maioria dos diagnósticos, a coleta de sangue venoso é fundamental para identificar processos patológicos. O teste de laboratório com amostra de sangue é decisivo na tomada de decisão do médico, que pode indicar o tratamento correto para o problema.

Os exames laboratoriais com coleta de sangue têm o objetivo de diagnosticar, monitorar ou acompanhar o tratamento de uma doença, e são realizados por solicitação médica. Para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados, é preciso que haja padronização dos processos e controle de qualidade, incluindo a aquisição de materiais para coleta de sangue.

Material: Os materiais médicos necessários são: 1 par de luvas de procedimento; 2 bolas de algodão; 5 mL de álcool a 70%; 1 scalp nº 21 ou 23, ou agulha 30x06 ou 30x07; 1 garrote; uma seringa de 10 mL e tubos para a coleta de sangue de acordo com o pedido médico.

Método: Antes de iniciar o procedimento, o profissional deve orientar o paciente sobre a coleta de sangue venoso e explicar como será feita. Em seguida, deve-se analisar o tubo da amost
ra de sangue, identificando o nome e o documento do paciente, a data e a hora do exame.

Após verificar se os materiais hospitalares estão todos em conformidade, deve-se higienizar as mãos e calçar as luvas de procedimento. Em seguida, posicionar o paciente sentado em uma poltrona com encosto e descanso para os membros superiores. O braço dele deverá estar sobre o descanso da cadeira, inclinado para baixo e estendido, sendo que o cotovelo não pode estar dobrado.

Em seguida, realiza-se a assepsia do local da veia para a coleta de sangue a vácuo. A assepsia deve ser feita com movimentos circulares do centro para fora, com a utilização do antisséptico e uma gaze, deixando secar por 30 segundos, sem abanar nem soprar, além de não tocar mais no local.

Use um torniquete livre de látex para garrotear o paciente, posicionado-o de 7,5 a 10 cm acima do local escolhido para a punção. Tome cuidado para não apertar excessivamente ou exceder um minuto. Após a coleta de sangue com seringa, o material é colocado em tubos para coleta previamente identificados e encaminhado junto do pedido ao laboratório.
Abaixo uma exemplificação do processo 

sexta-feira, 10 de junho de 2022

PRÁTICA 2: PREPARO DE SORO FISIOLÓGICO



Objetivo: Preparar a solução fisiológica


Príncipio:  o soro fisiológico é uma solução salina, isotônica em relação aos líquidos corporais, estéril e com aplicação em medicina. Contém 0,9% de NaCl (cloreto de sódio) em massa, dissolvidos em água destilada, ou seja, em 100ml de solução aquosa encontram-se presentes 0,9g do sal. Desta forma, a cada 100ml de soro fisiológico, 0,354g de Na+(sódio) e 0,546g de Cl-(cloro) estarão contidos, em um pH igual a 6,0.


Material: Cloreto de sódio, balança semi-analítica, espátula, erlenmayer de 250ml


Método: Calcular a massa do sal (cloreto de sódio) equivalente para se preparar 150ml da solução, pesar, adicionar no frasco e completar o volume com água destilada para 150ml, agitar para dissolver, transferir para um frasco, rotular e guardar a temperatura ambiente.

 Procedimentos








Interpretação: A solução fica transparente, límpida, inodora, e quando adicionada uma gota de sangue, não ocorre hemólise, pois se trata de uma solução isotônica.


Comentários: O soro fisiológico é uma solução que contém 0,9% de cloreto de sódio, um tipo de sal, e água estéril, semelhante à concentração de sódio no sangue e em outros fluidos corporais, como lágrima e suor, por exemplo.
Geralmente, o soro fisiológico é usado em grandes volumes para fazer infusão na veia em hospitais nos casos de diminuição de líquidos ou sal no organismo ou em pequenas quantidades para diluir remédios para serem aplicados na veia ou no músculo. Além disso, o soro fisiológico 0,9% pode ser usado para fazer limpeza de feridas, lavar os olhos ou para fazer nebulizações, por exemplo, sendo vendido em farmácias, drogarias ou supermercados e comprado sem receita médica.

Questões 

1. Em termos de Molaridade, qual a concentração do cloreto de sódio na solução?
0,85g 
2. Na prática, como posso constatar que a solução mantém o meio isotônico?
Os dois meios possuem a mesma concentração de espécies químicas, logo são isotônicos 
3. Após preparo da solução, que procedimento deve ser tomado para o uso adequado em  aplicações parenteral?
 O soro fisiológico é um método de infusão nutricional usado em grandes volumes para repor os eletrólitos do organismo ou diluir remédios aplicados de modo intramuscular ou intravenoso.
4. Quanto devemos pesar do sal (cloreto de sódio) para se preparar 500ml do soro fisiológico?
4,25g de cloreto de sódio
5. Qual o volume que devo tomar de uma solução hipertônica de NaCL a 5M para se preparar  500ml de soro fisiológico?
4,5g
6. Por que não é necessário aquecer a solução para ocorrer completa dissolução?
O processo de aumento da agitação molecular provocado pelo calor acaba facilitando o processo de dissolução que já ocorreria naturalmente.

PRÁTICA 1: INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA

  



Na primeira aula prática da disciplina, abordamos os principais componentes de um laboratório de Bioquímica, entre eles: 

Equipamentos 

-Autoclave 





-Balanças semi analíticas e analítica 


- Bico de Bunsen


-Centrífuga 




Vidrarias 

-Proveta


-Grall


-Balão volumétrico


-Ampolas de decantação 





SUMÁRIO

 


  1. Introdução ao laboratório de bioquímica 
  2. Preparo de soro fisiológico
  3. Coleta de sangue venoso 
  4. Pressão osmótica e hemólise 
  5. Tempo de sangramento 
  6. Prova do laço
  7. Determinação da velocidade e tempo da efusão de drogas 

CASOS CLÍNICOS

Síndrome do desconforto respiratório Definição: A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é definida por infiltrado radiológico pu...